terça-feira, 10 de julho de 2012

CAFÉ E SAÚDE



Consumo de café reduz risco de câncer de pele

Chances te ter a doença reduzem 20% em mulheres e 9% em homens


De acordo com um estudo apresentado na Associação Americana para Pesquisa do Câncer, em Boston (EUA), quanto mais café se consome, mais se reduz o risco de basalioma - forma mais comum de câncer de pele.

A pesquisa foi feita com dados de dois estudos, um com 72.921 participantes entre 1984 e 2008 e o segundo com 39.976 pessoas entre 1986 e 2008.

Segundo os autores do estudo, as mulheres que bebem mais de três xícaras de café reduzem em 20% o risco de desenvolver o câncer, em comparação com aquelas que consomem pouco ou nenhum café. Já nos homens, o risco de desenvolver câncer de pele reduz apenas 9% com o consumo de três xícaras de café por dia.

Os pesquisadores afirmam que fatores alimentares, como o consumo diário de café, podem ter um grande impacto na saúde pública, já que, só nos Estados Unidos, há um milhão de novos casos de basalioma diagnosticados a cada ano.


Acerte na dose e faça do café aliado da sua saúde 


Que gosto tem o Brasil? Se você nem parou para pensar e já disse café, acertou em cheio. O consumo desta bebida é o grande destaque na mesa dos brasileiros, de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE, finalizada em julho de 2011 - nem a mesmo a dupla formada por arroz e feijão é capaz de desbancar as xícaras com aroma de fazenda.

As dúvidas sobre o assunto, no entanto, às vezes tornam a pausa para o cafezinho num dilema. Medo de perder o sono, interferência da cafeína nos resultados do treino e até associação da bebida com o surgimento de algumas doenças estão entre as polêmicas. "Existem muitas pesquisas sobre o assunto e algumas trazem resultados conflitantes", afirma a endocrinologista Claudia Chang, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

O único consenso, por enquanto, estabelece a quantidade máxima recomendada por dia: de 300 a 400mg de cafeína, equivalentes a três ou quatro xícaras médias de café coado, ou a metade disso na versão expressa, que é mais concentrada. Limitando-se a essa dose, você aumenta suas chances de potencializar os efeitos positivos do café sem sofrer com os eventuais riscos dos exageros. Veja abaixo relações recentes que os pesquisadores descobriram entre o delicioso café e a saúde de quem não abre mão deste prazer.



1) O café pode proteger contra o câncer? 
As pesquisas divergem sobre o assunto. Mas há estudiosos já totalmente convencidos de que o café é capaz de proteger contra câncer de fígado, rim, colo-retal e câncer de mama no período da pré-menopausa. "O café é rico em antioxidantes, substâncias que promovem a renovação celular e ajudam o organismo a combater doenças, incluindo o câncer", afirma a endocrinologista Claudia Chang.

2) Cafeína acelera o ganho de massa muscular? 
A cafeína acelera a perda de gordura, e não o ganho de massa muscular. Isso acontece porque o café é uma bebida termogênica, ou seja, tem capacidade de aumentar o metabolismo basal e obrigar o corpo a gastar mais energia. Segundo o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia, a cafeína também diminui a fadiga e melhora o rendimento do atleta. "Graças ao aumento de disposição, o aluno treina mais pesado e ganha mais massa muscular", explica o médico.

3) Café ajuda na prevenção do Alzheimer? 
Já foi comprovado que a cafeína age como protetora do organismo contra o Alzheimer e outras demências. A explicação para o feito ainda não é clara: por enquanto, a ação antioxidante e anti-inflamatória da bebida competem pela atenção dos cientistas. Mas há outra hipótese sendo testada: a cafeína estimularia a produção e a renovação do líquor, liquido que irriga o cérebro. "Conforme a idade avança, a produção deste líquido diminui. Com isso, as substâncias tóxicas demoram mais tempo para serem eliminadas e podem surgir danos no cérebro", explica a endocrinologista.

4) O café pode ajudar a prevenir doença de Parkinson? 
O consumo médio de três xicaras de café por dia diminui a incidência de Doença de Parkinson. "Isso ocorreria porque a bebida tem substâncias neuroprotetoras, que retardam a degeneração cerebral causadora da doença", explica a endocrinologista Claudia Chang.

5) O café pode ajudar a prevenir depressão? 
O consumo de cafeína diminui a inflamação na área do cérebro responsável pelas emoções, problema relacionado à depressão. "O café contém boas doses de ácido clorogênico, substância de conhecida ação anti-inflamatória, também encontrada em vegetais amarelos ou avermelhados, como tomate, cenoura, pimentão, abacaxi e morango", afirma a endocrinologista da SBEM.

O nutrólogo Roberto Navarro explica que pessoas mais predispostas à depressão por queda de neurotransmissores como dopamina e noradrenalina (responsáveis pela atenção, cognição e bem-estar mental) têm uma aliada na cafeína. "A cafeína aperfeiçoa a ação desses neurotransmissores", afirma o especialista. "Mas é preciso ter cuidado com a dose, porque o excesso está associado à ansiedade".

6) Qual a relação do café com o diabetes? 
O consumo de cafeína está relacionado a uma menor incidência de diabetes, de acordo com estudo recente do Departamento de Nutrição de Harvard. O café, consumido logo após as refeições, diminui a absorção da glicose pelo organismo. "Além disso, a cafeína leva ao aumento dos níveis circulantes de uma proteína chamada SHBG, que reduz o desenvolvimento de diabetes tipo 2", diz o nutrólogo.

7) Café é capaz de prevenir doenças do coração?
Sim, provavelmente por conta de seu efeito anti-inflamatório, que deixa as veias livres para o sangue circular. Mas atenção: a proteção cai por terra caso o consumo de café ou outras substâncias ricas em cafeína (como chá mate, chá preto e refrigerantes de cola) alcance mais de 800mg/dia cafeína.

8) O café interfere nos níveis de colesterol? 
Os especialistas orientam evitar o consumo do expresso, que possui cafestol, capaz de elevar os níveis de colesterol - essa substância sequestra os receptores do intestino responsáveis por manter essas taxas estáveis. Quando o café é coado, essas substâncias ficam retidas no filtro de papel e o efeito é cortado.

9) Crianças podem tomar café? E gestantes?
As crianças podem tomar café, desde que não ultrapassem 45mg/dia (cerca de meia xícara). O sistema neurológico infantil é mais sensível e o excesso de cafeína pode prejudicá-lo. "Mas, mantido este cuidado com a quantidade, o café pode aumentar a concentração e a disposição mental, ajudando crianças com déficit de atenção", afirma o nutrólogo. Embora o consumo de cafeína não esteja relacionado à má formação ou retardo do crescimento uterino, o ideal é que a gestante não consuma quantidades muito altas de cafeína, sendo o limite seguro de 300mg/dia, isso por que o consumo excessivo de café pode levar à perda de peso da gestante e do feto.

10) Café realmente tira nosso sono? 
Sim. Isso acontece por que o consumo de cafeína bloqueia a ação de um componente químico do cérebro, que determina a necessidade de sono e desperta a vontade de dormir. "Os efeitos da cafeína persistem por quatro a seis horas após o consumo. É preciso ter isso em vista para que uma xícara de café não se transforme em gatilho para a insônia", afirma a endocrinologista.






Café: uma paixão paulistana



Grandes redes da cidade vendem quase 5 milhões de expressos por mês

Materia Vejinha Sp | 07.03.2012 - Mario Rodrogues


Sete entre dez paulistanos tomam três ou mais doses de café por dia, a primeira delas logo pela manhã. Quase sempre forte. O lugar preferido para apreciar a bebida é em casa, motivo que faz com que 60% dos consumidores possuam algum equipamento doméstico para produzir a mistura.

Esses números não deixam dúvida sobre a antiga história de nosso amor pelo produto, que ajudou a construir a riqueza do estado. Eles fazem parte das principais conclusões de um estudo encomendado por VEJA SÃO PAULO ao departamento de Pesquisa e Inteligência de Mercado da Abril Mídia — foram realizadas 2.374 entrevistas na capital entre os meses de janeiro e fevereiro.

Para o público enorme de apreciadores, as opções são cada vez mais numerosas e sofisticadas. Nos últimos tempos, grandes redes se expandiram por aqui, num ritmo intenso. Desde 2011, por exemplo, a americana Starbucks, com a abertura de três novos pontos, chegou a um total de 21 endereços na cidade. A título de comparação, no restante do país, a empresa possui apenas quinze outras unidades. A rede pretende dobrar o tamanho de sua cadeia até dezembro, concentrando a maioria dos investimentos em São Paulo. “Os dois próximos estabelecimentos serão na Vila Olímpia e na região da Avenida Luís Carlos Berrini”, conta Ricardo Carvalheira, diretor-geral da Starbucks Brasil.

+ Onde saborear alguns dos expressos mais bem servidos de São Paulo
+ Livrarias com cantinhos especiais para um café
+ Cafés gelados para refrescar a rotina

Paralelamente à movimentação dos gigantes do setor, surgiram várias lojas especiais para saciar o gosto dos clientes por busca de novidades, sobretudo as que envolvem preparos mais finos. “O consumo de cafés especiais cresce de 15% a 20% ao ano na cidade”, calcula Edgard Bressani, presidente da Associação Brasileira de Café e Barista. Essa expansão começou há pouco mais de uma década, quando o número de cafeterias sofisticadas podia ser contado nos dedos de uma mão. “Foi um salto altíssimo”, diz ele.

Nesta reportagem, confira os detalhes da pesquisa a respeito dos nossos hábitos e preferências quando o assunto é aquela xícara fumegante contendo o famoso líquido intenso, escuro e de sabor marcante, um teste de degustação com as marcas mais consumidas, um levantamento dos melhores pontos para apreciar o produto e as máquinas sob medida para incrementar sua preparação.










 


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